segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A qualidade de vida nas trincheiras


A qualidade de vida nas trincheiras da primeira guerra mundial é o tema deste trabalho.
As trincheiras não tinha ou não fornecia qualidade de vida aos soldados. As condições eram péssimas porque as trincheiras eram construídas muito rapidamente e com tudo o material que tinha á mão logo as trincheiras não podiam ter qualidade. As trincheiras eram valas que perfuravam a terra por aí se pode as condições que elas tinham, então quando chovia devia ser muito difícil, nas trincheiras transmitiam-se doenças e muitos soldados ficaram com problemas respiratórios.
Os dormitórios possuíam condições miseráveis aos soldados que por vezes deveriam ter ficado danificados com os ataques das outras tropas.
Nas trincheiras os soldados apanham com muita coisa como por exemplo terra, resto de soldados e etc por aí se vê o ambiente que uma trincheira devia ter. As doenças transmitiam-se facilmente porque nas trincheiras encontrava-se restos de cadáveres e os cadáveres transmitem doenças, os ratos, que nas trincheiras deveria de haver em grande quantidade, os ratos transmitiam as doenças aos soldados.
Renato

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Guerra de Trincheiras

Era, mais ou menos uma táctica que o inimigo usou como objectivo, desgastar o inimigo, obrigando os soldados, a defenderem as posições conquistadas. Os exércitos de ambas as partes, abriram as trincheiras, para os soldados se abrigarem e partir dos quais lançavam os ataques ao inimigo. No início eram apenas buracos com sacos de areia para ajudar a proteger e criar abrigos subterrâneos rudimentares. Mas como a frente permaneceu estática, foram-se tornando mais complexos, até acabarem, em sistemas bem elaborados e inquebráveis.
Esta estratégia tornou a guerra muito lenta. As posições tornaram-se fixas e o país que ganhasse a guerra seria, aquele que suporta-se melhor as condições de higiene, e que aguentasse as mortes.

A VIDA DOS SOLDADOS NAS TRINCHEIRAS

A vida dos soldados nas trincheiras era horrível, mais parecido com um autêntico inferno. Andavam ao frio, a chuva a neve, ou ao sol quente. Passavam meses e meses, anos e anos, nesses buracos, que quando chovia, ficavam transformados em verdadeiros rios de lama, nos quais rastejavam e se metiam. As condições de higiene não existiam, pois havia os piolhos e outros parasitas, assim como ratos. Os soldados chegavam a tirar a roupa e queima-la, porque só assim se conseguiam ver livres dos piolhos. Um soldado francês registou os danos provocados pelos ratos: “Os ratos, em quantidade incalculável, são os senhores da posição. Passo noites terríveis; coberto totalmente com as polainas e o meu pacote, sinto, no entanto, estes imundos animais a roçarem-me por tudo o meu corpo. São às vezes aos quinze e vinte sobre cada um de nós e depois de terem comido tudo, pão, manteiga, chocolates, agarravam-se ao nosso vestuário”.
Os soldados estavam sujeitos a uma variedade de doenças, como as febres das trincheiras, as constipações e gripes. Uma alimentação pobre, a base de comida enlatada, raramente servida quente, não ajudava.

O SISTEMA DE TRINCHEIRAS
As trincheiras tinham habitualmente 2,30 metros de profundidade, e 2 metros de largura. Nos parapeitos das trincheiras eram colocados sacos de areia (os “parados”) para absorverem as balas e os estilhaços das bombas. Numa trincheira com esta profundidade, não se conseguia espreitar, por isso, havia espécie de elevação no interior conhecida como “fire step”. As trincheiras não eram construídas em linha recta. Muitas eram perpendiculares para que o inimigo conseguisse tomar uma parte da trincheira, estava sujeito ao fogo das de apoio e das perpendiculares. As trincheiras eram protegidas pelo arame farpado e por postos de metralhadora (muitos deles de espesso betão armado). Cavavam-se também trincheiras pela “terra de ninguém” dentro para ouvir o que se passava na posição inimiga ou para capturar soldados e depois interrogá-los.

A TERRA DE NINGUÉM

“Terra de ninguém” foi o termo usando pelos soldados para descrever o terreno entre duas trincheiras inimigas. A distância entre elas variam, mas na Frente Ocidental era, em média, de 230 metros.
A “Terra de ninguém” continha grandes quantidades de arame farpado. Nas zonas de onde se previam mais ataques, podiam haver 10 barreiras de arame farpado antes da primeira trincheira. Em algumas zonas o arame farpado ocupava mais de 30 metros de espessura. Se fosse uma área sujeita a ataques constastes, a “terra de ninguém” ficava cheia de equipamentos militar distribuído e abandonando, e de corpos, que com o tempo entravam em decomposição. Era, juntamente com as trincheiras, território para ratos e doenças.
Era muito difícil atravessar a “terra de ninguém”. Os soldados não só tinham que evitar as metralhadoras e as explosões, como tinham que ultrapassar as inúmeras barreiras de arame farpado, os detritos de material destruindo ou abandonando e as crateras cheias de água e lama provocadas pelas bombas.

EM CONCLUSÃO

A lama o sol ardente, as pulgas e os ratos, o gás, o arame farpado, o medo, a miséria, a dor a saudade, enfim, a morte, compunham o verdadeiro sofrimento dos homens nas trincheiras.
Marina Magalhães

A Vida nas Trincheiras

Foi um verdadeiro atoleiro, onde os dois lados rivais no conflito passaram anos imobilizados sem conseguir avançar no território inimigo. Iniciada em 1914 por causa de disputas econômicas e geopolíticas, a Primeira Guerra Mundial opôs as Potências Centrais (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Turquia) contra os Aliados (França, Inglaterra, Rússia e Estados Unidos). Ela durou até 1918, terminando com a vitória dos Aliados, após a morte de mais de 20 milhões de pessoas! As trincheiras se tornaram o centro das operações militares. Por causa delas, a Primeira Guerra viveu anos de impasse, pois nenhum dos lados tinha força suficiente para avançar as linhas de defesa escavadas pelo inimigo. Os campos de batalha onde ficavam as trincheiras eram um lamaçal constante e um lugar extremamente perigoso. Estudos indicam que quase 35% de todas as baixas sofridas na Frente Ocidental foram de soldados mortos ou feridos quando estavam numa trincheira.No dia-a-dia dos soldados, faltava água e comida e sobravam ratos, lama e muitas doenças.
Como era composta uma trincheira
Abertas pelas próprias tropas, são condicionadas pelas condições do terreno. Uma trincheira típica tinha pouco mais de 2 m de profundidade e cerca de 1,80 m de largura. À frente e atrás, aviam largas fileiras de sacos de areia amontuados, com quase 1 m de altura, aumentavam a proteção que era barata e eficiente, os sacos de areia eram capazes de barrar os tiros inimigos. As balas dos fuzis da época só penetravam cerca de 40 cm. Havia ainda um degrau de tiro, 0,5 m acima do chão. Ele era usado por sentinelas de vigia e na hora de atirar contra o inimigo. Boa parte das trincheiras foram feitas em regiões abaixo do nível do mar, onde qualquer buraco fazia jorrar água. A chuva constante piorava a situação, criando uma camada de água enlameada no chão das trincheiras. Para evitar esse barro todo, pranchas de madeira eram colocadas a alguns centímetros do solo.A linha de frente para o inimigo não era a única trincheira. Havia outras linhas na retaguarda, ligadas por caminhos escavados na terra. Esses caminhos levavam também a abrigos usados como hospitais, postos de comando ou depósitos. Eram abrigos subterrâneos e não a céu aberto como as trincheiras.Ainda de maneira geral, as trincheiras não são abertas em linha recta. Desta forma um soldado numa trincheira nunca vê mais de 10 metros. Isso se deve a que, em caso de invasão num dado ponto por uma força inimiga, esta não possa "fazer tiro" no "enfiamento".Os "banheiros" eram buracos no chão quando estavam quase preenchidas eram cobertas com terra e escavavam-se novos buracos - trabalho feito em geral por soldados que eram castigados.
Ricardo Barros